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Futebol de 7

Por: Claudio Diehl (Classificador Chefe da Ande)

Como é disputado

 

O Futebol de 7 foi introduzido em 1978, na Escócia, pela CP-ISRA (Associação Internacional de Esportes e Recreação de Paralisia Cerebral). A partir daí, a modalidade foi sendo desenvolvida mundialmente, e esteve presente em sete edições dos Jogos Paralímpicos. Ela não estará presente nos próximos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

A modalidade é uma adaptação do futebol regular para atletas com algum grau de dificuldade motora, mas que possam andar e/ou correr de forma independente, sem auxílio ou o uso de equipamentos. 

As regras do Futebol de 7 seguem as mesmas orientações da FIFA, mas com algumas modificações, tais como: não existe a regra do impedimento, a reposição lateral pode ser feita rolando a bola para dentro do campo (por causa das possíveis limitações nos braços), o tempo é menor (dois tempos de 30 minutos), o campo também é menor (70m de comprimento e 50 m de largura) e é claro, o número de jogadores em campo são 7 (por isso Futebol de 7). Diferentemente do Futebol de 5, o goleiro também deverá ser um atleta com deficiência.

 

Quem pode praticar?

 

Paralisados cerebrais.

 

A classificação na modalidade

Atletas aptos ao Futebol de 7 apresentam Ataxia, Hipertonia ou Atetose, que são as deficiência mais comumente associados com indivíduos com comprometimento neurológico (controle motor de natureza cerebral), causando uma limitação de atividade permanente e verificável. Neste sentido, podem competir atletas com paralisia cerebral, acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo crânio-encefálico ou que apresentem outra lesão neurológica.

Os atletas são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência do atleta:

 

  • FT1 - Destinada a atletas com espasticidade (rigidez muscular) unilateral e /ou bilateral; ou que apresentem Distonia e/ou Atetose e/ou Ataxia (problemas de coordenação e equilíbrio) de forma severa.

  • FT2 - Destinada a atletas com espasticidade (rigidez muscular) unilateral e /ou bilateral; ou que apresentem Distonia e/ou Atetose e/ou Ataxia (problemas de coordenação e equilíbrio) de forma moderada.

 

  • FT3 - Destinada a atletas com espasticidade (rigidez muscular) unilateral e /ou bilateral; ou que apresentem Distonia e/ou Atetose e/ou Ataxia (problemas de coordenação e equilíbrio) de forma leve.

A modalidade no Brasil

 

O futebol de 7 é gerido nacionalmente pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Mais informações em www.ande.org.br

 

O Futebol de 7 Brasileiro nos Jogos Paralímpicos

 

0 ouro

1 prata

2 bronze

Regras Oficiais (em inglês) - clique aqui
Descrição da Modalidade

Gasto Calórico

Impacto

Contato entre Competidores

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