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Rugby em Cadeira de Rodas

Por: Andreia Gatti (classificadora de Rugby em Cadeira de Rodas)

 

Como é disputado

 

É realizado nas mesmas dimensões da quadra de basquete convencional (15m x 28m) e é utilizada uma bola semelhante à do voleibol. Há dois tipos de cadeiras de Rugby, uma de defesa e outra de ataque, com estruturas totalmente diferentes.

As equipes podem ser mistas, ou seja, atletas do sexo masculino e feminino jogam juntos. As equipes são compostas por até 12 jogadores, sendo 4 em quadra. Cada jogador recebe uma pontuação de acordo com a classe esportiva. O total de pontos dos quatro jogadores na quadra não pode exceder 8.0, com exceção da presença de atletas femininas em quadra podendo chegar a 8.5.

Cada partida é disputada em 4 tempos (ou períodos) de 8 minutos e cada vez que a bola para, por falta, por ter saído da quadra ou por ter sido marcado um gol, o cronômetro regressivo também para.

Entre o 1º e o 2º períodos e o 3º e 4º períodos há um intervalo de 2 minutos. Entre o 2º e o 3º períodos (que é a metade do jogo) há um intervalo de 5 minutos.

O objetivo do jogo consiste no atleta ultrapassar o gol adversário, localizado na linha de fundo ofensiva com dimensão de 8 metros (demarcado por dois cones), com domínio total da bola, que pode ser carregada, driblada ou passada de qualquer forma, exceto chutada; A bola tem que ser batida no chão ou passada para um companheiro de equipe antes de 10 segundos.

Cada equipe tem 12 segundos para atravessar a quadra para o lado do ataque e 40 segundos no total para finalizar a jogada. Não há limite para substituições.

Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm 4 períodos de 8 minutos. O objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos.

Quem pode praticar?

 

Amputados, paralisados cerebrais, lesados medulares, entre outras deficiências físicas.

 

A classificação na modalidade

Para ser elegível para a modalidade é necessário a pessoa ser tetraplégico ou possuir outras deficiências que  atendam o mesmo comprometimento motor de um tetra, como amputação de 4 membros.

 

É composta por sete classes funcionais: 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0 e 3.5, sendo que, quanto menor a classificação funcional, maior é o comprometimento motor.

 

Pontos Baixos: 0.5, 1.0 e 1.5

 

Classe 0.5: Apresenta musculatura proximal de Membros Superiores comprometidos e sem função do músculo tríceps.

Classe 1.0: Apresenta alguma função da musculatura proximal de Membros Superiores em comparação a classe 0.5 podendo ter alguma função de tríceps sem a ação da gravidade.

 

Classe 1.5: Pode apresentar alguma função da Musculatura proximal de Membros Superiores e apresenta função da musculatura do tríceps contra a gravidade, mas ainda não é uma função normal.

 

Pontos Médios: 2.0 e 2.5

 

Classe 2.0: Apresenta função normal da Musculatura proximal de Membros Superiores, mas sem função dos dedos das mãos.

 

Classe 2.5: Apresenta função normal da Musculatura proximal de Membros Superiores, com alguma função dos dedos das mãos, como flexores, extensores dos dedos e polegares. Sem função da musculatura intrínseca dos dedos

 

Pontos Altos: 3.0 e 3.5

 

Classe 3.0: Apresenta função normal da Musculatura proximal de Membros Superiores, com alguma função ou função normal dos dedos das mãos, como flexores, extensores dos dedos e polegares. Sem função normal da musculatura intrínseca dos dedos

 

Classe 3.5: Combinações matemáticas, podendo apresentar membros superiores assimétricos com função normal ou parcial de tronco.

A modalidade no Brasil

 

O Rugby é gerido nacionalmente pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas. Mais informações em www.rugbiabrc.org.br.

 

O Rugby Brasileiro nos Jogos Paralímpicos

 

O Brasil nunca conquistou uma medalha na modalidade.

Regras Oficiais (em português) - clique aqui
Descrição da Modalidade

Gasto Calórico

Impacto

Contato entre Competidores

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